Testosterona e obesidade, qual a relação?

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O hipogonadismo masculino (redução do hormônio masculino -testosterona) associado a obesidade é um assunto muito discutido, já que sua incidência vem aumentando.

O hipogonadismo em decorrência da obesidade é conhecido como: HIPOGONADISMO FUNCIONAL.

Os estudos mostram uma correlação entre a expansão do tecido adiposo abdominal e a redução da testosterona nos homens.

E por que isso ocorre?

Existem algumas explicações para isso, a primeira delas é que o aumento da leptina (hormônio produzido pelas células de gordura), que ocorre nos obesos inibe a produção de LH na hipófise, impedindo que esse estimule o testículo a liberar a testosterona.

A segunda, é que a síndrome metabólica aumenta mediadores inflamatórios (interleucina 6 interleucinas 1, TNF alfa) que agem diretamente no testículo reduzindo a produção de testosterona.

A terceira explicação para o hipogonadismo funcional é que o paciente com obesidade geralmente apresenta resistência à insulina e essa reduz o transportador de testosterona chamado SHBG, e menos SHBG terá mais testosterona livre e que será convertida em estrógeno.

E como suspeitar do hipogonadismo funcional?

Na presença de obesidade associada à sinais de testosterona baixa (perda da libido, perda da ereção matinal, falta de energia) devemos suspeitar dessa condição.

E o diagnóstico como é feito?

Por meio da dosagem dos hormônios LH, FSH, testosterona total, testosterona livre e SHBG.

Como tratar o hipogonadismo funcional?

Além do tratamento para perda de peso, a reposição da testosterona pode ser indicada, podendo ser usada na apresentação em gel ou injeções intramusculares. E existem estudos que indicam o citrato de clomifeno como forma de restaurar a testosterona nesses pacientes.

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Dra. Carina forner
Endocrinologia - CRM 151510 | RQE 68256

Formada pela Universidade de Pouso Alegre (MG). Fez residência em Clinica Medica no Centro Médico de Campinas entre 2012 e 2014. Em 2015 ingressou na residência de Endocrinologia e Metabologia na Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas). Atua em um Instituto de pesquisa com estudos clínicos.

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